sábado, janeiro 30, 2021

"Juntemos todas as inteligências!"

Será muito bom para cada um de nós, e para todos enquanto coletivo, se, em vez de andarmos à procura dos erros de quem nos governa, começarmos a fazer cada um, e cada uma, a nossa parte. "Só não erra, quem não faz!" - como aprendi com a minha avó. Bem sei que, neste caso concreto os erros podem custar vidas humanas, mas sejamos humildes: ninguém se pode tomar por deus, ninguém sabe tudo. Muitas vezes os erros só podem ser reconhecidos à posteriori, tal como fazem os "treinadores de bancada", à 2.ª feira. Numa situação como a que estamos a viver, é fundamental manter a serenidade, o discernimento.

Tal como escrevia ontem Isabel do Carmo, no PÚBLICO, sobre a forma como foi tratada no HSM: "Sei que as pessoas todas juntas, não somam inteligência, multiplicam." E acrescenta: "Foi assim que a humanidade sobreviveu." Assim se percebe a competência, a calma, a criatividade de quem sabe o que tem que fazer e está a fazê-lo. E é isso que faz o milagre, de que ela não sendo crente, falava.
Neste contexto de pandemia, cabe a cada um fazer, serenamente, o melhor que sabe e consegue, a pensar na sua família, nos seus amigos, na sua comunidade, no seu país, no mundo, ... é nisso que temos que gastar as nossas energias. Todos! Todas!
Confiemos em quem sabe e dá o seu melhor todos os dias.
Juntemos as inteligências todas. Multipliquemo-las.
É isso que vai fazer acontecer o "milagre".
Não vale a pena ouvir quem quer incendiar o país à custa da pandemia, do esforço de quem dá o seu melhor quotidianamente, do sofrimento e das inevitáveis mortes.
 

 

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