PÚBLICO, 10/10/2009
Os excluídos
"Conceito mais clássico de paz" não vingou
Nenhum nome, na lista-recorde dos 205 propostos que o Comité do Nobel de Oslo recebeu este ano para receber o prémio, se destacava como grande favorito. Havia, sim, um conjunto de personalidades com alguns ou todos os traços do perfil procurado: uma pessoa que trabalha em prol da paz ou um activista de direitos humanos envolvido num conflito actual e cuja influência beneficiaria em muito da conquista do prémio.
E os seus nomes eram falados como favoritos, embora não grandes ou evidentes para todos. Foi muito falado o nome de Morgan Tsvangirai, que durante anos ousou desafiar o regime de Robert Mugabe no Zimbabwe. Também a mediadora colombiana Piedad Córdoba, que teve um papel activo na libertação dos reféns da FARC, no ano passado, e a própria Ingrid Betancourt eram dadas como possíveis vencedoras. Do Afeganistão, havia a médica e activista Sima Samar, reconhecida pelo seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres afegãs. Não menos falados foram também o príncipe jordano Ghazi bin Muhammad, por promover o diálogo entre religiões, ou o dissidente chinês Hu Jia.
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