Ontem encontrei uma colega da minha escola que estava desesperada...
Ela que queria tanto ser formadora do Programa de Formação Continua de Língua Portuguesa para o 1º CEB ... Ela acabou por ficar de fora, por não ser seleccionada. Houve mais três candidatas no nosso agrupamento e, sem ela estar presente e ter dado o seu acordo relativamente à metodologia de selecção a seguir (o que não seria obrigatório, mas que se justificava plenamente numa situação como a que acabou por se desenrolar), resolveram, as outras candidatas e o Conselho Executivo, tirar à sorte quem seria a formadora para este Programa do Agrupamento.
Ao que ela me explicou, ela realmente fora convocada pela Coordenadora da Escola para ir falar com o Conselho Executivo, mas sem que lhe tivesse sido comunicado o assunto ... como nesse dia tinha uma outra questão para tratar, que já se arrastava há alguns dias, com um encarregado de educação e um dos colegas das actividades de enriquecimento curricular, pôs isso como prioridade logo a seguir ao final das aulas.
Quando chegou à sede de Agrupamento, ainda teve que ouvir: «Só agora?» ... e depois o relato de tudo o que se tinha passado.
Ficou revoltada com esta forma de resolver a situação e a interrogar-se sobre se não haveria outros critérios que as pudessem diferenciar, para além da formação académica - ao que parece todas tinham já mestrado. Mas nada lhe foi explicado! Nada tinha sido preparado, nem os currículos, nem as fichas que cada uma tinha preenchido, tinham sido analisados e pontuados ...
Como se pode assim tratar bem a formação pessoal, cívica e social de crianças e jovens, quando os educadores, professores e formadores, colegas entre si, se tratam deste modo?
A arrogância, tal como a falta de explicações, parece que é contagiosa e que chega a todo o lado.
A mim, resta-me manifestar-lhe a minha solidariedade desta forma!
Um abraço, Amiga!
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