- Prevê reduções salariais
que, para os professores, se situarão entre os 6% e os 12%?
- Prevê cortes que, a
concretizarem-se, provocarão ainda mais desemprego de
professores?
- Pretende acabar com as tabelas
salariais que constam dos regimes específicos de carreira que o governo
quer rever para reduzir?
- Num contexto de redução
generalizada em relação à Escola Pública, prevê um aumento do
financiamento público para os privados?
- Apesar dos cortes a que a Educação
tem estado sujeita nos últimos anos, pretende cortar mais 8,8% nas
verbas para a Educação Pré-Escolar e os Ensinos Básico e Secundário e 7,6% para
o Ensino Superior e a Ciência?
- Aponta para uma escola
elitizada, segregadora e, no sentido de
desresponsabilizar o Estado em relação à Educação, privilegia o privado?
- [Praticamente] se esgota em
medidas que visam privatizar o ensino, tais como o alargamento de
contratos de associação com privados, a concessão de escolas e/ou da sua gestão
ou a aplicação da política do cheque-ensino?
- No quadro da desresponsabilização
do poder central em matéria de Educação, pretende transferir ainda mais
competências para os municípios, apesar de não prever o reforço de
recursos, e para as escolas com a celebração de um ainda maior número de
contratos ditos de autonomia?
- Aponta para a imposição de cortes
salariais com carácter definitivo?
- Coloca como prioritária a redução
do número de funcionários públicos que, segundo algumas estimativas,
poderá atingir os 50% dos actualmente existentes, sendo os professores o grupo
mais visado nessa redução?
- Deixa implícita a eliminação da
organização de carreiras profissionais e pretende
rever os modelos de avaliação existentes, instrumentos
indispensáveis ao desenvolvimento de processos de penalização e despedimento?
- Pretende transformar a Escola
Pública numa grande escola profissional, de matriz dual, copiando
alguns dos piores exemplos europeus?
…O teu subsídio de férias,
que será pago no Natal, terá cortes que poderão ultrapassar os 60%?
…O governo, que foi
derrotado pelos professores nas fortes lutas de Junho, pretende agora retaliar
e, numa atitude antidemocrática, tenta impor a proibição de realização de
greves que coincidam com períodos de exames ou avaliações finais?
…O governo gostaria que não fizesses
greve em 8 de Novembro para, assim, afirmar que as suas políticas e as medidas
que concretizam o Orçamento do Estado para 2014 e a dita reforma
do Estado estavam legitimadas pelos professores?
A Direção do SPGL
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