Ainda a propósito dos exames do 4.º ano, o que se escrevia em 1978 sobre os exames no Estado Novo:
«Os exames agiam como um dos mais importantes instrumentos de controlo
das autoridades sobre o conteúdo escolar. E, de facto revelavam-se
eficazes, visto dependerem deles não apenas o futuro dos alunos como as
carreiras dos professores . . . Os júris desempenhavam um papel vital na
determinação daquilo que, na prática,
se ensinava nas escolas. (...) O exame desempenhava também outro papel
essencial, ainda que menos evidente, isto é, servia de iniciação à
aceitação de uma autoridade externa toda-poderosa.»
MÓNICA, M.F. (1978) Educação e Sociedade no Portugal de Salazar. Lisboa: Editorial Presença
[Excerto que fui recuperar de uma exposição sobre a "Educação no Estado
Novo", organizada por um grupo de alunos (do qual fazia parte), na
disciplina de "Educação de Adultos e Animação Sócio-Cultural" e o Prof.
Rui Gomes, da licenciatura em Ciências da Educação, aquando da
comemoração dos 20 anos do 25 de Abril, em 1994. Para saber mais: http://web.educom.pt/~mb/Ed_Est_Novo/prop_ideo.htm]
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