"O difícil é sentá-los"... como diria o Eng. Marçal Grilo, sobre o que se passava nas nossas escolas, nas nossas salas de aula.
Nos locais de atendimento ao público da segurança social devia ser uma grande agitação e os funcionários não deveriam parar sentados a atender um cidadão mais do que um minuto. Qualquer coisinha e lá andavam eles em pé, de um lado para o outro, a passear-se: ou seria para irem à casinha, ou para fazerem uma pergunta a um colega, ou para irem buscar um papel, ou para fumar um cigarrito, ou para dar dois dedos de conversa, ou ... O público nem deveria aperceber-se da rebaldaria que era. Tudo se passava para lá de uma cortina invisível que não deixava o público ver o que estivesse por detrás dela ...
Agora sim, agora trabalham a sério, todos os funcionários de atendimento ao público da segurança social:
não se podem levantar do lugar, não têm ordens para isso!! ... nem para ir dizer ao colega, que não tem acesso ao mesmo sistema informático, que aquela contribuição que era devida acabou de ser paga e que está tudo em ordem para este último poder passar uma declaração em como não existem dívidas, que o cidadão precisa num prazo muito curto para poder concorrer a um emprego.
Só lhes deram ordem para não se levantar do lugar, só nos momentos autorizados, por que isso de agilizar processos, são indicações que quem manda nestes serviços desconhece em absoluto e por isso "toca a burocratizar todo o funcionamento, transformando pessoas pensantes em "máquinas procedimentais e processuais", até ao mais ínfimo pormenor!"
[Trata-se de um episódio baseado num acontecimento verídico do qual tive ontem conhecimento, através de uma amiga. Como foram gastas as verbas de formação do FSE no que diz respeito à formação de funcionários e, sobretudo, dos responsáveis da segurança social, referentes ao atendimento ao público e à agilização de processos?]
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