É a luz que não se apaga,
O farol, o candeeiro,
A esperança que afaga
O sonho de um mundo inteiro.
É a rota, é a estrada,
A bússola, o timoneiro,
O princípio da jornada.
É o alimento, o celeiro.
É também perseverança,
A fé, a fibra a labuta,
Guerreiro que enfrenta a luta
Na missão árdua e constante
De transformar pedra bruta
No mais raro diamante.
É paciência, é fervor,
É afecto, é carinho,
É a fonte de calor
Que transforma com ardor
Água impura em puro vinho.
É renúncia desmedida,
É ternura mais sublime,
Dedicação que redime
As injustiças da vida.
É o fiel da balança,
Crença de uma nação,
É da corrente, então,
O elo mais resistente,
É a maior esperança
De um povo consciente.
É a cultura, o saber,
É o viver pra ensinar,
É o imenso querer,
Quase nada a receber.
Um mundo inteiro pra dar...
É vela que se consome,
Exaurindo - se de amor,
É o operário do ENSINO,
É o MESTRE, o PROFESSOR.
(Quero dedicar esta poesia a todos os professores, em especial aos meus mestres que me ensinaram a ver o mundo com os olhos do coração )
Dedicatória do autor, o poeta brasileiro António Sardenberg.
In www.sardenbergpoesias.com.br
P.S. - Divulgado por João Felgueiras no Facebook - Grupo de Solidariedade com os reus do processo crime «A Filha Rebelde» - http://www.facebook.com/groups/218651868154749/
2 comentários:
lindíssimo..vpu levar comigo e colocá-lo num sítio lindo!!
Há um professor de quem nunca nos esquecemos... aquele que nos ensinou as primeiras letras!
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