quarta-feira, maio 04, 2011

A nacionalidade do Super-homem, de Obama e a morte de Bin-Laden

Na semana em que sai a nova aventura do Super-homem e nela ele renuncia à nacionalidade norte-americana, no palco das Nações Unidas - até o Super-homem, um símbolo da identidade nacional nos EUA, quer abdicar da sua nacionalidade ...

Na semana em que Obama precisa de apresentar e publicar a sua certidão de nascimento, para mostrar aos cépticos que, apesar da sua cor de pele, nasceu no Kansas, e não em África, e que, por essa razão, tem toda a legitimidade para ser presidente dos EUA ...

Na semana em que um presidente dos EUA, prémio Nobel da Paz, dá autorização para que seja desencadeada uma operação militar por tropas de elite norte americanas, no Paquistão, que resulta na morte de Bin-Laden, considerado o maior terrorista à superfície terrestre ...

http://www.elpais.com/articulo/opinion/Bin/Laden/ultima/aventura/Superman/elpepiopi/20110504elpepiopi_4/Tes

Na semana em que ...

... ficamos a perceber mais claramente que algo vai mal à superfície deste planeta - não é só a crise do euro ... neste canteiro à beira mar plantado, que faz parte de uma Europa sem norte, e por isso também em crise ... apesar de achar que o problema é apenas dos mais fracos e dos mais pobres ... neste caso, os países do sul ...

... são de condenar todos os actos de terrorismo e de violência ...

... pergunto: o que está na origem de todos estes actos de violência, considerados terroristas ou não? ...

... só encontrando respostas, em conjunto, para esta questão, poderemos, enquanto humanidade, viver num mundo melhor ... e eu gostaria muito de contribuir para isso.

5 comentários:

mfc disse...

Não diria nada de diferente!
Um grande abraço.

Anete Silva / RJ disse...

Muito bem elaborado seu texto, fico apesar de todos os acontecimentos, feliz, por ver tantos indignados pelo acontecido...
Mas infelizmente só indignação não basta, é preciso atitude, mas a pergunta principal é: "Quem terá a coragem nos dias atuais de dar o primeiro passo rumo a PAZ?"

Margarida Belchior disse...

Concordo consigo, Anete, só "indignação" não basta!

Para mim a questão não é "Quem terá a coragem nos dias atuais de o primeiro passo rumo à Paz?».

Para mim a questão é: «Qual é a parte que me cabe fazer rumo à Paz?»

Será que a estou a realizar, a concretizar?

Considero que todos temos responsabilidade no que está acontecendo - é assim a natureza humana!

Temos que aceitar a natureza humana tal como ela é para podermos, cada um de nós, fazer a sua parte - com todas as contradições e limitações ... somos assim mesmo! ... e por isso a indignação também faz parte e é um importante motor para actuarmos.

Para mim, pessoalmente, é muito importante, perceber, por exemplo, a dimensão desta indignação pelo mundo.

Abr para si e tudo de bom, a partir de Lisboa.

Margarida Belchior disse...

Obrigada pelo apoio, mfc!
Abraço!

portugalnocoração disse...

a indignacao ou um conjunto delas, muda comportamentos. talvez nao imediatos mas muda! gostei das palavras. bonne weekend!