terça-feira, setembro 21, 2010

Taxis e democracia


http://www.fortalezabeaches.com/aeroporto-de-fortaleza.html

http://www.cearacultural.com.br/Turismo/Index.asp

Quando se chega de avião a Fortaleza podem tomar-se três tipos de taxis.

Um tipo, o dos «Taxis Aeroporto», os mais caros, só fazem viagens de e para o aeroporto. São iguais a todos os outros, o mesmo tipo de automóvel, mas são especialistas neste tipo de serviço. Devem ser credenciados especialmente e para isso. Têm a mesma cor dos taxis comuns só que têm escrito nas portas laterais «Taxi Aeroporto».

Outro tipo de taxis é de uma empresa/companhia, ou tem acordo com a mesma, que deve ter ou pagar uma licença especial, são os chamados «taxis comuns». São taxis normais da cidade de Fortaleza, o mesmo tipo de automóvel dos taxis aeroporto. Têm escrito nas suas portas laterais "Taxis de Fortaleza".

Depois há os outros taxis comuns, que não pertencendo à empresa credenciada, não podem apanhar ninguém no aeroporto. Podem mesmo ser lá multados por isso, apesar de não haver nenhuma legislação a regulamentar esta situação.

Quando os taxis do aeroporto e os comuns, os da companhia credenciada não chegam para as encomendas, e só nessas situações, a polícia fecha os olhos e então também os outros taxis comum podem lá apanhar passageiros.

Ainda dentro do aeroporto existem placas a indicar «Taxis Comuns». Quem chega, e se dirige para o locar indicado para apanhar um «Taxi comum» pensa que se trata de qualquer taxi. Só quando se põe na fila destes taxis começa a olhar para o lado e percebe que existem os «Taxis Aeroporto» e ainda outros tipos de taxis, que não sendo aeroporto, mas parecendo taxis comuns, taxis normais, param um pouco mais à frente para apanhar outras pessoas que não estão na fila dos chamados «taxis comuns».

É difícil para quem chega e fica à espera de taxi, perceber como se apanha taxi no aeroporto e perceber tantas modalidades para os apanhar.

A discriminação ou estratificação social entre os taxistas?

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