Vivo embalada
nos ternos e doces braços do mar,
das ondas que vêm, sempre,
e das que se vão.
Mas regressam novamente à praia.
São como o berço,
do dia e da noite,
do sol e da lua,
do calor e do frio,
do longe e do perto,
da distância e da proximidade.
Vivo embalada
em abraços de afectos,
e nos medos,
de dar e receber.
Vivo embalada,
envolta nas sombras quentes de Verão
e nas rendilhadas e translúcidas
sombras de Inverno.
Vivo embalada
pelas alegrias e tristezas,
por estas montanhas russas
de ilusões,
de ser e ter.
Vivo embalada,
pelo (a)mar que trago dentro!
Sem comentários:
Enviar um comentário